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domingo, 20 de janeiro de 2013

Chapter Eighteen


Quando tiram de você a coisa mais importante que tem na vida, tudo para de fazer sentido,o certo e o errado, o bem e o mal, tudo se confunde e o mundo parece de repente tomado por uma escuridão enlouquecedora, que te tira todo o fôlego e a razão, que te enche de medo. Tudo a minha frente parecia vermelho, como se eu estivesse mergulhado em um mar de sangue, minhas mão estavam vermelhas, o meu próprio sangue misturado ao de Demi, enquanto observava a lâmina vermelha juntei todas as minhas forças e meu ódio pra me colocar de pé. Nenhuma dor no mundo me impediria de vingar a morte dela.
__Joseph__ Rebeca chamou meu nome entre soluços__ Joseph, o que vai fazer?
Não respondi, eu não a culpava pelo que acontecera, meu ódio era direcionado a outra pessoa, mas me mantive quieto encarando a porta da sala, comecei a contar os segundos bem devagar até que ela se abrisse.
__Então irmãozinho...
Marcus se interrompeu no meio da frase quando olhou pra mim, concerteza não esperava me ver de pé depois do que fizera comigo, e muito menos o ódio profundo nos meus olhos e tão pouco o sorriso ensanguentado, eu não podia me ver, mas sabia que parecia perturbador.

__Eu estava esperando você__ disse girando a faca entre os dedos__ vou arrancar as suas tripas fora e depois comê-las no jantar. Vai se arrepender de ter mechido comigo, eu juro por Deus que vai.
Eu não era o tipo de cara que falava em Deus, não combinava comigo, e eu simplesmente odiava quando pronunciavam aquele nome, mas me pareceu o certo a se dizer naquele momento, eu queria que ele entendese que eu não estava brincando e que eu o faria pagar... Ele pareceu ter entendido o recado.
__Joseph...
Não esperei que ele dissesse nada, quando caminhei em sua direção já nem sentia mais minhas pernas, eu me sentia como se estivesse possuido, nada de medo, nada de dor, nada de tristeza... Só um ódio puro e simples.
__Matem-no__ ele gritou se afastando.
Um pequeno grupo de demônios entrou na sala, eu sabia que ele não teria coragem de me enfrentar sozinho, Marcus era covarde demais, só tinha pinta de durão, ele nunca esqueceu como acabei com ele da ultima vez, mas não me importei, eu o deixaria por ultimo, ele seria o ultimo a morrer e assistiria a tudo, só pra ter um gostinho que como seria quando sua hora chegasse, eu queria que ele sentisse medo, queria vê-lo desesperado e agoniado sabendo que não havia escapatória, seu destino já estava traçado.

O primeiro deles avançou na minha direção sem pensar duas vezes, e os outros o seguiram, um por um derrubei todos eles no chão, como se não fossem nada, nenhum tinha forças suficientes pra deter o ódio que crescia dentro de mim, e Marcus observava atônito enquanto eu acabava com todos eles, exatamente como eu queria que acontecesse. O sangue das pessoas que eu matava ia se acumulando em minhas mãos, assim como os corpos aos meus pés, até que ele desistiu.
__Então... É sua vez agora?__ provoquei__ ainda estou cheio de energia.
__Como você...
__Eu já disse, sou melhor que você seja como demônio ou humano... Agora cale a boca e venha aqui como um homem de verdade pra que eu possa acabar com você.
Meu desafio parecer irritá-lo, ele cerrou os punhos e seus olhos ficaram negros... Era a raiva que eu esperava, era exatamente o que eu queria, ter aquele prazer de novo.
__Você vai me pagar.
Dessa vez não esperei que ele viesse até mim, eu mesmo avancei em sua direção, completamente enlouquecido, ele tentou me derrubar com um soco, mas eu desviei fazendo um pequeno corte com minha faca na sua barria, foi um corte superficial, mas era como se queimasse sua pele, eu conhecia aquela dor.
__É isso irmão?__ continuei a provocá-lo__ onde está todo aquele seu poder em?

Eu sabia que se ele usasse seus poderes em mim eu não teria grandes chances, mas também o conhecia muito bem pra saber o quanto era orgulhoso e ia querer fazer isso do jeito mais dificil. Então ele veio novamente pra cima de mim, me acertando outro soco no rosto, eu já estava ferrado demais pra me importar com a dor que aquilo causou e dei um chute em seu estomago, sobre o corte, aproveitei sua rapida confusão e lhe acertei de novo com a faca, mas dessa vez no rosto, cortando um de seus olhos. Ele tapou o rosto com a mão e gemeu de dor, foi incrivel como aquilo me encheu de prazer.
__Doeu irmão? Vou fazer você sentir toda a minha dor nos seus ossos.
__Joseph, cuidado__ Rebeca implorou ainda encolhida no chão ao lado do corpo de Demi.
__Eu vou matar você__ Marcus cuspiu as palavras irritado.
Eu podia fazer aquilo o dia todo e ainda não seria o suficiente. A raiva o cegou, ele perdeu o controle e não pensou no que fazia, me atacou de qualquer jeito, como uma criança malcriada faria brigando. Enterrei minha faca em sua perna, não era suficiente pra matar, mas doeria pra caramba. Ele cambaleou no chão gritando de dor, parecia estar tomando um choque e a cena me agradou.
__É bom não é?__ eu girei a faca enterrada em sua coxa, como ele fizera comigo__ Sinta como dói.

Arranquei a faca de sua perna e a enterrei na outra.
__ ME DIGA O QUE ACHA DISSO EM? É SÓ O COMEÇO.
A dor costuma cegar as pessoas, eu poderia fazer o que quizesse com ele naquele momento que ele não reagiria, não importava que ele fosse mais forte que eu, eu sempre fui o mais esperto, tive que ser pra me manter vivo sem a ajuda de ninguém. Eu o imoblizei, de forma que se tentasse não poderia levantar, ele abriu seus olhos negros pra encarar e sorriu... Orgulhoso, todos erámos assim, não importava se estavamos a beira da morte.
__Vamos, Me mate de uma vez__ ele ordenou__ sei que está doido pra fazer isso de novo.
__Tem razão, mas prometi que o faria sofrer antes e sempre cumpro minhas promessas.
__Isso não vai mudar nada__ ele caiu na gargalhada, o riso se misturando com o gemido de dor quando girei um pouco mais a faca__ isso não vai trazer nenhuma delas de volta irmãozinho.. ELAS VÃO CONTINUAR MORTAS POR SUA CULPA... VOCÊ VA ICONTINUAR SOZINHO COMO SEMPRE FOI, UM SER DESPREZIVEL QUE NINGUÉM AMA.
__Verdade__ concordei arrastando a faca um pouco mais a cima, o grito dele saiu abafado__ mas pelo menos vou ter acabado com você, já é gratificante. Agora me diga, qual parte você quer que eu arranque primeiro? Os olhos? Os braços? Ou essa coisa que você tem no meio das pernas e não serve pra nada?

Arranquei a faca de seu rosto, vendo seu sangue pingar... Estava prestes a enterrá-la em alguma outra parte não vital quando ouvi Rebeca gritar alguma coisa, cuidado talvez, não consegui entender, só sei que no segundo seguinte senti algo duro acertar minha cabeça e cai no chão praticamente inconciente. Marcus me empurrou pro lado, e se afastou, se arrastando pra longe.
Minha vista estava embaçada e eu estava caido em uma poça de sangue, eu quase não conseguia respirar de tamanha dor, ouvi o som de algo metálico caindo no chão e uma risada, mas não consegui virar pra olhar, meus olhos se fixaram no ponto mais a frente, onde o corpo de Demi estava caido, os olhos abertos e sem vida pareciam me encarar.
__Eu tenho que fazer tudo sozinho__ ouvi a voz de Crowley__ deixe de ser um inutil e mate logo esse desgraçado antes que ele me dê ainda mais trabalho.
__Com prazer__ percebi quando ele cambaleou em minha direção segurando a faca que eu deixara cair.
Mantive meus olhos fixos no rosto de Demi e estiquei a mão até que encostasse na dela, pelo menos eu morreria olhando pro seu rosto de anjo, o rosto que mudara completamente a minha droga de vida. Eu até queria levantar e lutar, mas não tinha me restado nada.
__Eu sinto muito__ sussurrei pra ela com o restante de força que me sobrara.

Não sei se foi coisa da minha cabeça, mas pensei ter visto uma lágrima rolar de seus olhos, e um movimento sobre a minha mão que segurava a dela.
__Faça de uma vez__ Crowley gritou irritado.
Quando ele estava prestes a me acertar, algo que não esperavamos aconteceu, uma luz forte parecia iluminar todo o corpo de Demi, ficando cada vez mais forte e intensa, tanto que era impossivel encarar.
__O que está havendo?
__Está funcionando__ Rebeca disse e parecia feliz.
__Amélia faça alguma coisa__ Crowley gritou.
Fechei os olhos, sem conseguir encarar aquela luz. Um som alto e ensurdecedor ecoou no comodo e tive que tampar os ouvidos pra não enlouquecer e então senti que algo me jogava pra longe e meu corpo bateu com toda força contra a parede. Senti como se fosse esmagado e não conseguia respirar.
Antes de perder a conciencia vi Crowley e todos os outros também caidos no chão, gemendo de dor e confusos, alguém estava parado no meio da sala, tentei erguer os olhos pra ver quem era, eu sabia quem era mas não conseguia pensar direito, tudo estava coberto por uma escuridão sem fim. Então apaguei.

Fim do Capítulo






9 comentários:

  1. aaaaaaaa demi,só pode ser a demi.
    tá perfeito.
    posta logooooo.
    beijos.

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  2. menina tua história é amelhor que eu já ouvi e posta loga e rápido posta dia 22 vou peder as esperanças em hahaha eu to amando bju ><

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    1. kkkkk obrigada *uu* mas na vdd ela é da Cacau! Só as mini-fics até agora foram minhas, mas as proximas serão todas minhas >< . Pelo menos assim eu espero.
      porque vai perder? D: perde não!
      hehe, obgd *--* Beijos

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  3. aaaaaaaaaaaaaa
    Ta perfeito
    Muito divooo
    Posta logoooooooo
    Beijos!!!

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  4. awwww, obrigada *O*
    awwww, sério? *OOO* depois eu vo la ver!
    beijooos

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