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sábado, 27 de julho de 2013

Hiatus!

Bom gente, eu tentei ao máximo não deixar o blog entrar em Hiatus, mas estou com MUITA dificuldade para postar, não tenho mais tempo para escrever os capítulos. Minha mente se enche de ideias, mas dai eu me lembro daquela prova para estudar ou daquele trabalho para terminar. Esse Hiatus vai ser bom, porque eu vou ter mais tempo para pensar e não pensem que eu vou abandonar a fic, eu vou voltar nas férias e espero estar escrevendo melhor, capítulos maiores e tudo mais, esperam que entendam por que eu estou fazendo isso! Se der, durante esse tempo eu posso postar um capitulo ou outro, ou até mesmo uma mini-fic.


Beijos e até logo.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Capitulo 8

Antes de isso tudo acontecer, eu já sabia quem o Joseph era e sabia muito bem que do jeito “pega todas” que ele tinha, ele ia acabar me traindo. Eu já imaginava todas as manhãs que ele iria chegar a casa depois de passar a noite inteira na boate pegando a primeira vadia que ele visse pela frente, mas eu não imaginava que seria tão rápido assim e ele ia ter coragem de trazer outra qualquer para o nosso quarto, que ele iria deixar tão na cara assim que eu estava levando chifres. Isso só serviu para me mostrar que Joseph nunca ia mudar, e que eu podia esperar qualquer coisa dele.

Assim que eu vi a cena, ao mesmo tempo em que relaxei no sofá, de alivio por ser apenas o Joseph, eu fiquei super irritada e sem reação por ele, eles, estarem fazendo isso. Eu fechei meus punhos com força e fui me levantando, e gritei.

- JOSEPH! COMO VOCÊ PÔDE? – Eu tinha lágrimas nos olhos, mas não eram de tristeza. Era de raiva. Sempre que eu ficava com raiva elas eram canalizadas em lágrimas.

O Joseph pareceu se assustar e parou de rir, então olhou para minha cara com uma cara de confuso e a... a... a pessoa que estava com ele começou a falar.

- Demetria, antes que você comece a falar alguma coisa, me escute. – Perae. Como ela sabia que meu nome?

- Como você sabe meu nome? – Perguntei confusa.

- Sou uma amiga do Joe. Encontrei-o jogado na rua. Ele está bêbado. – Ela disse logo de uma vez.

- Ah, claro. E eu sou o Peter Pan. – Revirei os olhos e passei a mão com raiva no meu rosto tirando as lágrimas que desciam.

- Bom. Acredite no que quiser. Mas essa é a verdade. Joseph é meu amigo e eu o vi bêbado jogado na rua, ele falava coisa com coisa. Eu resolvi olhar dentro da carteira dele e tinha o endereço daqui e no bolso dele tinha uma chave. Eu presumi que era onde ele estava hospedado e trouxe-o aqui. – Ela disse, depois foi até o sofá e deixou o Joseph lá. Ela usava um short branco e uma blusa branca de botões que era meio transparente e estava amarrada e mostrava uma parte da barriga. Depois que ela deixou ele no sofá ela veio até a mim e falou. – Eu tenho um marido, ok? Não quero seu Joseph. – E riu.

- Ele não é meu. – Revirei os olhos e bufei.

- Tanto faz. – Ela deu de ombros. – Já acredita em mim? – Ela perguntou.

- Tanto faz. – Repeti o mesmo que ela fez. – Sim eu acredito. – Falei alguns segundos depois. Ela falava com tanta convicção, que não parecia estar mentindo.

- Acho bom. – Ela disse sorrindo. – Aliás, meu nome é Miley Cyrus. – Disse ela dando a mão para nos cumprimentarmos. –

- Miley Cyrus? Perae. Você não é aquela lá da época do colégio? Você andava com o Joe... – Eu semicerrei os olhos tentando me lembrar, depois eu fui até a porta e fechei-a.

- Ah... Sou eu mesmo. Eu acho. – Ela sorriu de novo. – Não me lembro muito de você, mas ok. – Ela disse.

- Bem... Eu não era tão popular assim. Só ficava no meu grupo mesmo. Chame-me de Demi. – Falei.

- Ah, Demi, hum... Acho que eu estou começando a me lembrar. Você tinha o cabelo preto, certo? – Ela perguntou.

- Isso mesmo. – Respondi sorrindo. – E você tinha o cabelo grande. E era castanho. – Eu disse.

- Ah, aquilo? Bem... Era aplique. – Ela riu alto.

- Serio? – Arregalei os olhos. – Não parecia!

- É eu sei. – Ela piscou um olho.

Chamei-a para sentar, até que nos lembramos do Joseph e então ela me ajudou a colocar ele debaixo do chuveiro com água fria, com roupa e tudo. Ele pareceu acordar mais e voltar mais ao normal, então nós o deixou lá e voltamos para a sala e começamos a conversar várias coisas, nem percebemos que o tempo passou até que alguém resolveu bater na porta e eu estranhei: Quem bateria uma hora dessas, além do Joseph?

- Meu Deus, que horas são? – Miley perguntou arregalando os olhos. – Eu deixei o Liam lá embaixo me esperando. Deve ser ele. – Liam era o noivo dela.

Ri da cara dela e fui abrir a porta. Um homem BEM alto e forte estava do outro lado da porta e quando eu a abri, ele apontou para dentro e perguntou.

- Hum... A Miley está ai? –

- Estou aqui, Liam. – Miley mesmo respondeu, enquanto aparecia pela porta. – Eu e a Demi acabamos conversando e eu me perdi no tempo. – Ela sorriu.

- É eu percebi. – Ele falou levantando uma sobrancelha. –

- Desculpa. – Ela falou passando por mim e indo até ele. –

- Sem problemas. – Ele sorriu e deu um selinho nela. Eu fiquei super constrangida diante dos dois. –

Miley sorriu depois me apresentou para o Liam e vice-versa. Depois ela falou.

- Bom Demi, já vou! Espero ver você logo. – Ela deu uma pausa e perguntou. – Aliás, vocês já tem um guia? Se não tiver, eu e o Liam podemos mostrar a cidade para vocês amanhã. – Ela falou dando uma olhada rápida para Liam e voltou à atenção para mim. –

- Ah, que pena. Já temos um guia. –

- Ah. – Miley pareceu um pouco triste, mas voltou a falar. – Então poderíamos marcar de almoçarmos em algum lugar. –

- Ta bom então. – Eu disse animada. – Me passa seu número para a gente combinar tudo amanhã. Deixa só eu pegar meu celular. Um minuto. – Eu disse e entrei rapidamente no quarto e fui pegar o meu celular. Voltei para a porta e falei. –

- Pode dizer. – Ela me disse o número e eu salvei nos contatos. – Bom. Está salvo, amanhã eu te ligo e a gente comina. Quer que eu te passe o meu também? – Perguntei.

- Ok. – Ela disse pegando o celular. Eu passei meu número para ela e ela salvou. – Salvo. Até amanhã então. – Ela disse e sem que eu esperasse por aquilo ela me abraçou e falou. – Tchau.

- Até, Miley. – Sorri para ela, então olhei para o Liam e falei. – Tchau Liam.

- Tchau, Demi. – Ele falou e então eles iam começar a andar até que eu falei. –

- Hum... Vocês poderiam, por favor, pedir lá embaixo para mandarem um café bem forte. Deve fazer o Joe ficar um pouco melhor. – Pedi.

- Ok. – E então eles foram embora.

Entrei no quarto e tranquei a porta, depois eu fui até o quarto para ver como o Joseph estava e ele estava deitado na cama, mas eu não conseguia ver a cara dele, já que ele estava deitado virado para o lado oposto da porta, então eu fui até ele e vi que estava dormindo. Revirei os olhos. Tinha que ser paciente.

Cutuquei-o devagar, mas ele não moveu nem um musculo, cutuquei mais forte e ele continuou em se mexer e eu revirei os olhos.

- Joseph, acorde! – Falei com o tom alto e continuei a cutuca-lo. Pensei que isso daria certo quando ele começou a se mexer, mas tudo o que ele fez foi se virar os olhos.

- Que droga. – Resmunguei, depois fui até o sofá e peguei uma almofada que tinha lá.

Voltei para o quarto e comecei a bater nele com almofada enquanto falava pausadamente.

- Joseph. Acorde. Agora. – Fiquei assim durante algum tempo até que ele abriu os olhos e eu parei de bater. Ele ficou alguns segundos do mesmo jeito que acordou, então voltou a fechar os olhos e se virou para o outro lado.

Bufei e larguei a almofada então fui até o outro lado da cama e comecei a bater no peitoral dele com minha mão mesmo e ele começou a falar com uma voz nada boa.

- Mãe, para! – Ele resmungou com a voz arrastada. Ótimo, ele pensava que eu era a mãe dele.

- Joseph, sou eu! Vamos, acorda. – Continuei batendo nele. –

- Para, mãe! Me deixa em paz. – Ele continuou.

- Joseph, sou eu, Demetria! – Parei de bater. –

Não tive nenhuma resposta. Mas ele virou para o outro lado.

- Desisto! – Falei e fui para a sala, esperar que o café chegasse para eu tentar acorda-lo de novo. Não demorou muito tempo o café chegou e eu agradeci a mulher que trouxe ele. Voltei para o quarto e tentei fazer o Joseph acordar novamente, mas não obtive sucesso, então eu fui até o frigobar e peguei um pouco de água gelada.

- Acorda! – E joguei a água no rosto dele, mas como era pouca não molhou cama. Ele abriu os olhos lentamente e olhou para mim e perguntou.

- O que foi? – A voz dele era arrastada e ele puxou o lençol para a cara dele. –

- É hora de o bebê acordar. – Revirei os olhos depois fui até o bule e coloquei um pouco de café dentro de uma xicara levei até ele e falei. –

- Aqui. Acho que você vai se sentir melhor. – Ele olhou para minha mão e virou para o outro lado, mas depois se levantou e quase caia de novo na cama, mas eu tentei ajuda-lo com uma mão só e ele ficou sentado, então eu entreguei a xicara para ele e ele foi bebendo e brincando com o café.

Revirei os olhos e falei.

- Vamos, Joseph, beba logo esse café. –

- Ta quente, queimei minha língua. – Ele falou, colocou a língua para fora e tentou olhar para ela e consequentemente ele acabou ficando vesgo. Eu fazia isso também. Quando tinha uns 7 anos. –

- Ta bom, mas para de brincar com o café e bebe. Assopra e bebe, assopra e bebe. – Eu fui falando e ele foi fazendo isso.

Depois de alguns pacientes minutos ele terminou a xicara de café, mas eu resolvi colocar mais uma xicara para ele.

- Isso ta ruim. – Ele falou fazendo careta. – Ta azedo.

- Ai meu Deus! – Eu falei indo em direção à bandeja. – Eu me esqueci de colocar açúcar. Pera. – Peguei o café coloquei açúcar e devolvi para ele.

Depois que ele terminou de beber o café ele já parecia mais normal, mas como ele ainda não estava com aquela cara carrancuda e às vezes fazia alguma coisa de criança, percebi que ele ainda estava bêbado e tinha muito para melhorar. Mandei-o ir dormir e o cobri, fechei a porta e fui dormir na sala.

Quando acordei no outro dia eram 8:00horas ainda e eu não tinha nada para fazer, então tudo o que restou para eu fazer foi assistir um pouco de tv. Eu acabei pegando no sono e fui acordar 10 horas. Resolvi ligar logo para o Sterling e a gente combinou dele ir as 14:00horas e que o Joseph já tinha aparecido. Depois eu liguei para Miley e a gente combinou de ir a um restaurante que não era muito longe do hotel.

Como não tinha nada para fazer eu entrei de fininho do quarto e vi o Joseph dormindo, depois eu fui tomar um banho e me arrumei dentro do banheiro mesmo. Quando sai, Joseph já estava acordado e ele estava com uma cara carrancuda e tinha olheiras escuras em torno dos olhos.

- Onde está a caixa de remédios? – Ele perguntou mal-humorado. – Minha cabeça está explodindo.

Eu fui até a caixa e falei.

- Aqui. –

- Hum. – Ele não me agradeceu. – O que aconteceu? Eu só me lembro de ter bebido demais e... Como eu cheguei aqui? –

- A Miley trouxe você aqui. – Eu disse. –

- Perae, a Miley? Você a conhece? – Ele perguntou. –
- Impossível não conhecer né. – Falei com ar de riso, ele continuou com uma cara carrancuda e séria. – Conheci ontem. – Falei eu ia saindo do quarto em direção à sala até que falei. – Aliás, vamos almoçar com ela hoje e depois o Sterling vai voltar, portanto se arrume porque já é 11:00 horas. – Depois eu voltei para a sala, revi as coisas que tinham dentro da minha bolsa e coloquei novamente meu celular dentro dela.

Passado alguns minutos Joseph apareceu e ficamos assistindo tv, quando faltavam 10 minutos para meio dia fomos até a saída do hotel e pegamos um táxi que tinha ali. Dei o nome do restaurante para ele  e então fomos.


OOOOOOOOOOOOOOOOO

Bom gente, vou falar rápido porque minha mãe está quase me expulsando do pc. Espero que vocês tenham gostado do capitulo! Desculpem por qualquer erro. Eu não pude rever todo o capitulo, já que minha mãe começou a me dar pressa para sair do pc.


Beijos e tchau!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Capitulo 7



- Chama, chama, e ele não atende – Me virei pro Sterling, avisando para ele, depois de eu ter tentando ligar para Joseph várias vezes.

- Vish... Vamos dar uma passadinha na lanchonete onde ele ficou então, para a gente ver se ele ainda está lá, depois, a gente resolve o que fazer. – Ele disse.

- Ok! – Eu falei e fomos. A lanchonete que o Joe tinha ficado não era tão longe assim.

Caminhamos por alguns minutos e chegamos onde ele tinha ficado. Entramos olhando as pessoas que estavam ali, mas nenhum sinal dele.

- Ele não está aqui. O que fazemos agora? – Perguntei.

- Acho que a única maneira de descobrirmos alguma coisa é perguntamos a alguém. Vamos lá ao balcão. – Ster falou.

- Vamos. – Falei andando em direção ao balcão.

Ao chegarmos ao balcão descrevemos como o Joe era e como estava vestido e ele disse que um rapaz com as mesmas características tinha saído dali a uns 15 minutos.

- Por acaso ele deu alguma pista de onde ele pode ter ido? – Perguntei para o rapaz e ele me respondeu que não.

Eu fiquei me perguntando onde será que ele poderia ter ido, não era para ele ter feito aquilo, estávamos em uma cidade diferente, em um país diferente. As coisas não eram as mesmas como em Dallas.

- Bom, vamos caminhando pela cidade, eu vou te mostrando alguns lugares, nós não sabemos quando ele aparecer, mas vamos continuar tentando falar com ele pelo celular.

- É. É o melhor a fazermos mesmo. Daqui a pouco eu não vou ver nada aqui porque ele sumiu. Vamos. – Eu falei saindo junto com Sterling do alojamento.

Fomos caminhando lentamente pela ilha, já que meu pé doía, e ao mesmo tempo em que nós procurávamos algum sinal do Joe, íamos passeando e o Sterling me mostrava alguns lugares interessantes ali.

Depois de um tempo ele resolveu me levar até um local na praia que era cheio de pedras, mas que nos dava uma maravilhosa visão de tudo(era o que Sterling me prometia), foi difícil eu conseguir passar e subir em uma pedra, mas no fim Sterling acabou me ajudando e eu consegui. O esforço valeu a vista que eu tinha dali. A água dali também era cristalina, dava para ver tudo e eu conseguia ver corais com cores vivas e lindas que existiam por ali. Alguns peixes nadavam de um lado para outro, enquanto outros, que eram menores, se escondiam nos corais. Não pude evitar de sorrir.

- É, sabia que você gostaria daqui. É um lugar realmente bonito. Sempre que eu venho até aqui eu passo por aqui, nem que seja por pelo menos 1 minuto. – Sterling falou sorrindo olhando em direção aos corais.

Eu apenas fiquei em silêncio observando a paisagem, o vento estava leve, mas mesmo assim levava meu cabelo para trás. Eu amava aquela sensação. Eu me sentia livre. O sol estava brilhando fortemente e estava quente, mas por causa do vento que estava meio frio a temperatura estava ótima, não fazia nem frio nem calor.

Continuei observando as coisas ali por alguns instantes, vendo os peixinhos “brincarem” e nadarem, até que me lembrei de que eu havia trazido a minha câmera. Abri minha bolsa e de lá tirei minha câmera. Liguei-a e comecei a tirar algumas fotos.

Depois de algum tempo resolvemos sair dali e novamente foi difícil para eu sair dali, mas o Sterling me ajudou.

Demos mais algumas voltinhas por ali, quando fomos ver já eram 18:00 horas e o céu ainda estava claro.

- E agora? O que fazemos com o Joe? – Perguntei.

- Rapaz, eu não sei, será que ele não já voltou? Porque se a gente ficar esperando ele até muito tarde vai ficar ruim e perigoso, porque é perigoso andar de barco à noite. Pelo menos eu não gosto. Mas você que sabe. – Ele falou simplesmente.

-É, eu vou para casa mesmo. Não sei nem onde o Joseph está. E ele pode muito bem se cuidar sozinho. Vamos. – Eu falei andando mancando em direção onde tínhamos deixado à lancha. –

Chegamos à lancha em 10 minutos e de lá fomos “navegando” de volta a cidade. Enquanto estávamos viajando o sol começou a se por e formou uma linda paisagem. Peguei minha câmera e tirei mais algumas fotos. Como não tinha nada para fazer, eu resolvi ir passando as fotos que eu tinha tirado e vendo como elas tinham ficado. É. Estavam legais.

Quando chegamos à cidade, o sol já tinha desaparecido praticamente todo no horizonte e eram 18:50 horas ainda, deixamos a lancha com o dono e então o Sterling me acompanhou até o hotel.

- Me passa o seu número de telefone, me da um cartão seu, alguma coisa assim, para que amanhã eu possa te ligar para combinarmos que horas você pode passar aqui. – Eu pedi.

- Aqui está. – Ele disse alguns segundos depois dele tirar um cartão de dentro da carteira dele. –

- Obrigada. – Falei. –

-Bom... você quer que eu te ajude a subir? – Ele falou apontando para o meu pé machucado.

-Ah. – Eu falei dando uma rápida olhada para baixo, depois voltei a olhar para ele. – Não precisa. Eu me viro sozinha, mas mesmo assim, obrigada! – Agradeci sorrindo. Eu podia até precisar de ajuda. Mas achei melhor não, não queria aquele pedaço de mau caminho me levando até o quarto. Sei lá o que podia acontecer né.

-Ah, nada não, Demi! Se você não precisa, então tudo bem. Até amanhã então. – Ele falou saindo do hall do hotel e caminhando pela rua.

- Até! – Eu elevei um pouco a voz para que ele pudesse me ouvir, ele ouviu olhou para mim e sorrio depois ele acenou com a mão e continuou andando.

Entrei no hotel e o balconista veio até a mim rapidamente quando me viu mancando.

- O que aconteceu, Demi? Precisa de ajuda? – Ele perguntou.

-Ah, não foi nada. Eu só estava nadando e como eu sou muito desastrada acabei machucando meu pé. Mas eu já estou melhor. E sim, se não for incomodo pode me ajudar a ir até meu quarto? – Falei.

- Ok, deixa só eu chamar alguém para tomar conta daqui. Um minutinho só. – Ele falou e saiu rápido. Em exato 1 minuto ele voltou junto com alguém, que ficou no balcão e ele me ajudou a ir para o meu quarto. No meu do caminho eu perguntei.

- Por acaso o Joseph apareceu por aqui? –

- Não. Ele não saiu com você? – Ele perguntou confuso.

- É, mas ele sumiu. – Eu falei.

- Ah... – Ele falou, apenas para não parecer que não tinha escutado ou estava me ignorando.

Ele me deixou na porta do meu quarto e eu agradeci pela ajuda. Ele voltou para o trabalho dele e entrei no quarto. Pelo menos eu estava completamente sozinha. E eu tinha certeza disso.

A primeira coisa que eu fiz foi tomar um banho, tirei o curativo da minha perna e lavei novamente o lugar. Depois que sai do banho resolvi vestir logo minha camisola, depois eu fui mancando até onde estava a malinha de primeiros socorros e fiz outro curativo na perna.

Depois eu deitei na cama e liguei a TV. Foi dai que surgiu a ideia de ligar para a Selena, já que eu não tinha ligado para ela ainda desde que eu cheguei de viagem, eu só tinha mandando alguns sms, mas não é a mesma coisa.

Início da ligação~~~~~~~~~~~~~

- Alô? – Ouvi a voz da Selena do outro lado da linha.

- Você excluiu o meu número ou? – Eu perguntei.

- AAHHHHHHHHHHHHHHHHH, DEMIIIIIII. NÃO ACREDITO. -  Ela gritou quando ouviu minha voz. – Que milagre é esse você me ligar? – Ela perguntou depois de ter se acalmado um pouco. –

-Pois é. Eu estou sozinha aqui, dai resolvi te ligar né. – Eu disse. –

-Cadê o Jonas? – Ela perguntou. –

-Quem sabe? Eu e ele fomos numa ilha aqui perto, mas teve uma pequena confusão para saber em que lanchonete nós poderíamos ir, ele foi sozinho para uma e eu e o guia que contratamos fomos para outra, tentamos ligar para ele e não conseguimos. Depois nós fomos onde ele tinha ficado e ele também não estava lá e até agora não apareceu. – Eu contei a história resumidamente.

- Estranho esse sumiço. Mas não vamos falar disso. Eu quero que você me conte tudo, como é ai? Já rolou alguma coisa entre você e ele? E esse guia que você falou hein? – Ela falou tudo rápido e de uma vez.

- Calma, Selena! Eu vou te contar tudo. – Eu falei rindo.

- Ok. Fale. –

- Aqui é bonito. As praias são incríveis. Sabe essa ilha que eu fui? Então, lá a água é cristalina e da para você ver os peixinhos, e tem uma parte que tem vários corais. É perfeito! Só que quando estávamos indo para lá, resolvemos dar uma parada no meio do mar para nadarmos e eu acabei machucando minha perna.

- Ai parece ser incrível mesmo! Mas perai. Machucou a perna? Como Demi? Você está bem? – Ela falou assustada.

-Ah, calma. Está tudo bem sim! Sangrou bastante, mas não dói mais. Só se tocar é claro, não posso encostar nada. Eu tomei um remédio para dor antes de te ligar também para ver se melhora. – Falei.

- Ah sim. Mas enfim... Continue. Já rolou algo entre você e o Joe? – Ela perguntou fazendo voz de malicia. –

- Selena, você é impossível. – Falei rindo. – Bom, não tecnicamente. Só que eu entrei no quarto sem saber que ele estava no banheiro e quando ele saiu ele estava totalmente nu. Dai ele veio na minha direção e ficou praticamente se esfregando em mim, já de toalha, e começou a meio que tentar me seduzir. – Eu falei.

- MEU DEUS. EU NÃO ACREDITO! – Ela falou. – Eu sabia vocês ainda vão acabar numa cama. – Ela falou rindo.

- Cala a boca, Selena. Isso não mudou nada. Ele continua um grosso. Apesar de que se não fosse por ele na hora que eu me machuquei, eu estaria morta. – Eu falei. – Mas enfim... O que mais você quer saber mesmo? – Perguntei.

- Ah, eu perguntei do guia. –

- Bem... O nome dele é Sterling. Loiro dos olhos azuis. Ele é lindo. – Eu falei sorrindo.

- Ta, não precisa sorrir desse jeito e lembre-se que você está casada. – Ela disse.

- Como você sabe que eu estou sorrindo? – Eu perguntei desfazendo o sorriso.

- Bom, quando falamos desse jeito sempre sorrimos. Mas enfim... Agora eu quero que você pule para parte que você me fala todas as outras coisas que aconteceram. Detalhe por detalhe. – Ele disse rindo.

Revirei os olhos e falei.

- Tudo? Não aconteceu nada demais! –

- Mesmo assim me conte. –

- Ta bom! –
...

E ficamos um bom tempo conversando. Quando eu desliguei eram 20:00 horas e o Joseph não tinham chegado ainda. Desliguei a TV e fui para a sala, resolvi assistir lá, porque a TV era melhor. Fiquei assistindo um programa qualquer de comédia até que terminou e começou a passar um filme chamado “A garota da capa vermelha”, eu já tinha assistido ele antes, era legal, como não tinha nada para fazer eu resolvi assistir de novo.

Quando era mais ou menos umas 22:35 alguém começou a rodar a fechadura da porta e fez uma zoada de que a porta se abriu. Eu fiquei com medo, mesmo sabendo que provavelmente era o Joseph, eu fiquei com medo. Cheguei mas pro canto do sofá até que a porta se abriu e o que eu vi não foi nada bom: Joseph entrando, rindo, escorado em uma loira alta e gostosona.


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Iai pessoal tudo bom? Bom, novamente, me desculpem a demora! Mas só pude postar agora(apesar de estar com o capitulo pronto desde o final de semana) Espero que vocês tenham gostado e quero escrever logo o próximo capitulo. Desculpem por demorar e vir com esse capitulo horrível super pequeno D:.

O que vocês acharam? Quem vocês acham que é essa loira? ‘u’. Comentem!!!!

Beijos, Mille.

domingo, 16 de junho de 2013

Hey *-*

Oi gente, tudo bom? Espero que sim!

Bom... esse post ainda não é o proximo capitulo para a infelicidade de vocês - ou não - só estou passando aqui para dizer um oi mesmo! Vou fazer isso agora, para o blog não ficar parecendo que está abandonado ou algo do tipo.

Aproveitando essa passadinha eu quero divulgar meu blog literário de novo, vocês dão uma passadinha lá? *-* .
clica aqui!
Se vocês tiverem um blog assim me passem também, ok? :3

Beijos, Mille.

domingo, 9 de junho de 2013

Capitulo 6



O dia se passou e a noite chegou e uma das piores coisas ia ser decidida agora, afinal, só tinha uma cama no quarto. Eu não ia abrir mão de dormir numa cama, de jeito nenhum, a Demi poderia dormir se quisesse, mas ela não iria querer e bem, não posso fazer nada não é mesmo?

Tínhamos acabado de chegar ao restaurante e não quase não tínhamos falado um com o outro, eu percebi que ela me olhava as vezes durante o jantar e as vezes eu olhava para ela também, mas isso acabou quando nossos olhares se encontraram.

Quando chegamos ao quarto, eu fui o primeiro a tomar banho, como sempre, e Demi estava no banho. Eu estava com uma bermuda e estava deitado na cama assistindo TV. Depois de algum tempo no banheiro, Demi saiu e se assustou um pouco comigo, já que eu estava com as pernas abertas e nem ligando se eu estava sozinho ou não.

Quando Demi saiu do banheiro, ela já estava com sua roupa de dormir: e que roupa hein! Ela usava uma camisola de seda vermelha o que a deixava extremamente sexy, ela foi até o guarda-roupa para pegar alguma coisa e não pude deixar de olhar para aquela bunda extremamente grande.

- Perdeu alguma coisa aqui, Joseph? – Ouvi e vi a Demi se virando e perguntando isso para mim com uma sobrancelha levantada e com os braços cruzados.

Desviei meu olhar rapidamente de volta para a TV e ignorei a pergunta dela, o melhor que eu podia fazer é fingir que nada tivesse acontecido.

Por canto de olho vi a Demetria rindo fraco como se tivesse conseguido alguma coisa, mas eu deixei para lá, depois percebi que ela saiu do cômodo indo até o outro que era tipo uma “sala” onde tinha um sofá e uma TV, mas uma TV pequena.

Imaginei que a Demi ia dormir la na sala, já que ela entrou novamente no quarto, pegou um dos travesseiros que estava na cama e pegou um lençol no guarda-roupa e eu falei:

- Não estou te impedindo de dormir aqui, mas é bom que sobra mais espaço para mim.

Ela parou e olhou para mim, revirou os olhos em seguida e depois saiu do quarto. É, a Demi não era fácil, mas eu também não sou.

~No dia Seguinte~


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Narrado por Demi~~~~~~

Acordei com as costas doendo, não estava acostumada a dormir no sofá, mas eu teria que me acostumar com isso daqui para frente, provavelmente iria passar o resto da minha vida assim.

Levantei-me e me espreguicei, levantei as duas mãos e estiquei minha coluna e melhorei um pouco, depois eu chequei o relógio no meu celular e vi que eram 9 horas da manhã, fui até a porta do quarto bati e não teve nenhuma resposta, bati novamente e Joe não me respondeu de novo, então resolvi entrar no quarto assim mesmo, já que o banheiro que tinha ficava lá dentro e minhas roupas estavam lá também.

Abri a porta do quarto e vi que Joseph não estava na cama, que estava bagunçada e com a toalha em cima, revirei os olhos e resolvi arrumar logo a cama, deixei tudo no lugar e tirei a toalha dali, depois fui escolher uma roupa para vestir, ia ficar no hotel durante a manhã. Estava escolhendo uma roupa leve para vestir até que ouvi a porta do banheiro sendo aberto, me assustei, já que pelo que sabia estava apenas eu no quarto, olhei rapidamente e me deparei com um Joseph totalmente nu.

“Meu Deus, que homem!” Foi a primeira coisa que eu pensei ao ver Joseph do jeito que estava, mas, no segundo seguinte eu virei para o guarda-roupa novamente e fui falando.

- Não sabia que você estava aqui, e desse jeito, já estou saindo do quarto. – Eu falei, procurando uma roupa rapidamente no guarda-roupa.

Percebi que por canto de olho ele foi até a toalha, mas que depois se aproximou de mim e perguntou fazendo uma voz sexy e provocante, apenas para “brincar” comigo.

- Está com medo, Demi? – E percebi ele se aproximando mais ainda de mim. Para minha sorte, ou azar, ele já tinha colocado a toalha em volta da cintura, mas quando ele encostou-se a mim, aquela toalha não fez quase diferença nenhuma naquele momento e então se aproximou do meu ouvido que falou. – Nós somos casados agora, você tem que arcar com as consequências. – E o ar quente da sua boca saiu me fazendo arrepiar e eu fechei os olhos com força. – Vamos Demi, você tem que fazer o seu papel de esposa. – Ele sussurrou mais uma vez e passou a mão pela minha cintura fazendo com que eu me aproximasse mais ainda dele.

Eu juro que se ele não tivesse se separado de mim ali naquele momento eu cairia nos braços dele, era impossível não resistir a Joseph, com aquele corpão bem definido, ainda mais quando estava colado a mim e o “amiguinho” dele era gigante, meu Deus! O do Ian era grande, mas o do Joe era o que toda mulher queria!

Depois pude ouvir Joseph rindo, enquanto voltava para o banheiro com uma roupa na mão. Peguei uma roupa minha qualquer que estava no guarda-roupa e sentei na ponta da cama, com a roupa na mão e fiquei pensando no que tinha acabado de acontecer. Sorri, mas depois desfiz o sorriso, sabia que Joseph só estava brincando comigo e que esse era só o começo, ele ia brincar comigo, me iludir, e ia transformar minha vida em um inferno.

Levantei-me da cama e resolvi esperar na “sala” para que Joseph saísse do banheiro, eu sabia que ele tinha ido apenas se vestir, mas eu preferia me prevenir. Depois que saí do quarto, fechei a porta dele se sentei no sofá enquanto esperava.

Depois que Joseph saiu do quarto eu nem olhei para ele e entrei diretamente para o quarto fechando a porta. Peguei uma toalha e entrei no banheiro, tomei banho e fiz toda minha higiene matinal, depois vesti uma blusa e saí do banheiro, provavelmente Joseph já tinha saído.

Fui até a porta do quarto e abri, me surpreendi ao ver que Joseph ainda estava ali. Levantei uma sobrancelha e falei.

- Pensei que você já teria saído. – E cruzei os braços.

- Ainda não. – Ele falou e continuou. – Quero falar com você!

- Já pode falar agora. – Falei normal abrindo um sorriso sarcástico.

- Bem, eu estava pensando em contratar um guia. Eu gostei daqui e quero conhecer melhor o lugar. – Ele falou.

- Você que sabe. – Falei dando de ombros. – Se você quiser chama, eu vou com vocês.

- Ok! – Ele falou e depois voltou a falar. – Só lembrando que eu estou gostando da viagem, mas isso não significa que eu esteja gostando da minha companhia. E aquilo no quarto não foi nada.

- Que bom para você. – Fui irônica e entrei novamente no quarto, fechando a porta logo em seguida. Não acredito que ele falou isso comigo! Mesmo eu sabendo disso tudo que ele tinha falado, me afetou um pouco.

Depois do acontecido eu fui até a cama e sentei, depois eu liguei a TV e fiquei assistindo o jornal local que passava na tv.

Uma hora depois ouvi a porta sendo aberta e imaginei que fosse o Joseph, já que antes eu havia ouvido a porta abrir e provavelmente foi ele saindo.

- Já chamei o guia, ele vai vir aqui as 14:00. – Ele gritou para que eu ouvisse.

Ignorei o que ele falou e continuei assistindo a tv, o tempo se passou até que meu estomago começou a roncar, eu olhei no meu celular que eu havia trazido comigo para a cama e vi que já eram uma hora da tarde, o tempo estava passando muito rápido!

Abri o frigobar que tinha do lado da cama e olhei o que tinha dentro, eu ainda não havia aberto aquilo dali para nada. Surpreendi-me com o que tinha dentro, aquele hotel realmente era bom. Tinha frutas, bebidas, doces. Tudo bom e do melhor, mas eu preferi pegar apenas um cachinho de uva. Depois que terminei minhas uvas, peguei uma barra de chocolate que tinha lá e comi.

Dei uns minutinhos para fazer digestão e depois fui tomar outro banho, vesti um biquíni e coloquei uma saída de praia em por cima. Coloquei um chapéu e coloquei uns óculos de sol, depois só para não ficar totalmente sem nada passei um batom vermelho vivo que eu amava e achava perfeito para praia. Peguei a mesma bolsa que eu havia levado no dia passado para a praia e recoloquei algumas coisas que eu tinha tirado dentro dela de novo.

Quando terminei de me arrumar faltavam 20 minutos para 14 horas, mas eu resolvi sair do quarto, caso Joseph quisesse fazer alguma coisa lá.

- Finalmente saiu desse quarto. – Ele falou quando eu sai do quarto. Sentei no sofá, afastada dele e vi ele me olhar com cara feia, depois ele entrou no quarto para fazer sei lá o que.

Pouco tempo depois ele saiu do quarto e eu continuei imóvel no sofá, ele sentou na outra ponta e alguns minutos depois alguém bateu na porta.

- Deve ser o guia. – Ele falou.

- Deixa que eu atendo. – Eu disso enquanto via-o desligando a TV.

Levantei rapidamente do sofá indo até a porta e quando abri vi um rapaz muito gato. Acho que a Austrália é feita de homens perfeitos. Mordi meu lábio inferior e disfarçadamente olhei o guia de baixo a cima até que ele perguntou.

- Foi aqui que chamaram um guia? –

- Foi sim! Já vamos. – Falei sorrindo. – Fui até o sofá e peguei a bolsa, Joseph foi à minha frente e eu atrás.

Saímos do quarto e quando ainda estávamos no corredor, o rapaz de apresentou como Sterling, ele me lembrou um pouco o Patrick, o rapaz que eu tinha trocado as malas no aeroporto, mas parecia ser um pouco mais velho.

- Bom, vocês tem alguma ideia por onde começar, alguma ideia de onde ir primeiro? – Ele perguntou sorridente olhando para nós.

- Não. – Eu respondi rapidamente e completei. – Nós chegamos há pouco tempo na cidade e... Nós nunca vimos aqui antes. – Ao dizer isso, eu olhei rapidamente para o Joseph, eu não sabia se ele já tinha vindo ou não. Depois eu voltei a olhar para o Sterling e perguntei para ele. – Alguma sugestão de onde poderíamos ir primeiro?

- Bom... – Ele começou a falar. – Tem um lugar que eu costumo levar as pessoas que estão visitando Melbourne pela primeira vez, talvez vocês gostem de lá.

- Você que manda, onde é? – Falei, enquanto voltava a andar ao lado do Sterling enquanto o Joseph ia atrás de nós.

- Bom, na verdade não é bem um local em terra, a gente tem que pegar uma lancha e ir lá, é um lugar lindo, a água é cristalina um ótimo lugar para mergulho, sinceramente, é o melhor lugar daqui de Melbourne, pelo menos para mim. –

- Parece ser lindo lá! – Na minha mente eu também falei “como você”, mas não vou falar isso, claro. – Vamos logo, então.  – Olhei para o Joseph e perguntei. – O que acha? –

- Tanto faz. – Ele respondeu de cara fechada.

- Então vamos para lá! – Falei com o Sterling, enquanto nós já estávamos saindo do hotel.

Pegamos um taxi e fomos até a parte em que “alugaríamos” a lancha. Fizemos tudo direitinho, o Sterling que iria “pilotar” a lancha. Pegamos salva-vidas e fomos. Nós iriamos mergulhar, mas íamos ficar somente por cima, não iriamos ir até o fundo do mar, por isso não pegou todo o kit.

Sterling levou a gente, enquanto contava algumas coisas sobre ali, para o local que ele tinha falado para nós. Depois de ter passado uns 30 minutos a água começou a ficar cada vez mais clara, até que ficou totalmente transparente e o guia falou.

- Finalmente chegamos! Espero que vocês gostem! – Ele apontou em uma direção e disse. – Se vocês quiserem, quando vocês ficarem com fome é só ir naquela ilha que tem ali, lá tem vários bares e lanchonetes maravilhosas, alguns são com comidas típicas, mas também existem com comidas normais que todos estão acostumados a comer.

- Ok, mas vamos logo que eu quero mergulhar! – Eu disse e tirei meu chapéu e meus óculos de sol enquanto sorria. Depois eu tirei meu salva-vidas, que estávamos usando desde o inicio da viagem, tirei minha saída de praia e fiquei só de biquíni, depois eu recoloquei o salva-vidas e olhei para o Sterling. – Vamos?

- Eu não posso, tenho que ficar aqui na lancha. Mas vão vocês, não vão muito distante, de preferencia só fiquem em volta do barco, ok? –

- Que pena que você não pode ir! – Sorri fraco. – Mas ok, já voltamos, então. – Eu falei depois me virei para o Joseph que já estava só de sunga com aquele corpo maravilhoso que toda mulher queria ter para si mesma e falei. – Vamos?

- Vamos. – Ele falou. – Depois de eu colocar o meu salva-vidas.

- Ok. – Eu falei e depois de um tempinho ele colocou e nós mergulhamos naquelas águas magnificas.

Eu comecei a nadar pelas águas cristalinas e foi maravilhoso, era tudo muito lindo, e mesmo eu sabendo que iria arder meu olho depois, fiquei com o olho aberto debaixo d’agua.  Droga, era para eu ter me lembrado de ter pegado os óculos de mergulho, acho que eles já ficavam dentro da lancha.

Era tudo muito lindo, a água não estava nem tão fria, nem tão quente, estava na temperatura perfeita, e o sol era forte, e o vento também era ótimo.

Às vezes, quando eu nadava, alguns peixinhos passavam perto de mim, apesar de estarmos em cima. Depois de um tempo eu voltei com a cabeça para fora da água e procurei por Joseph, até que eu o vi nadando em minha direção, quando ele chegou perto de mim eu perguntei.

- O que foi? –

- Nada, daqui a pouco temos que voltar de novo para a lancha. -

- Ok, deixa só eu dar mais uma volta em torno dela que já subimos. –

- Ok. –

Depois disso, eu fui dar a volta na lancha, bem devagar e lentamente, às vezes eu me distanciava um pouco e me aproximava mais da lancha, até que sem querer eu fui rápido demais e minha perna acabou batendo em alguma parte fina dela e machucou, puxei rapidamente minha perna e isso só piorou as coisas, porque eu senti como se um pedaço da perna estivesse rasgando ou algo assim, acho que eu estava perto do motor, que por sorte estava desligado, lágrimas vieram aos meus olhos por causa da dor e eu olhei. Estava sangrando, muito. Tentei me acalmar e voltar para a parte em que Joseph estava, que provavelmente não estava muito longe, fui nadando estilo cachorrinho bem devagarzinho enquanto chorava tentando me acalmar, porque se eu não me acalmasse ia ser pior, eu não conseguiria nada, mas por sorte eu estava com o colete. Para piorar a situação, as ondas e o vento iam tentando me levar em direção ao barco e mais lágrimas de dor e desespero desciam pelo meu rosto, até que eu senti duas mãos envolvendo minha cintura e falando no meu ouvido.

- Calma que já vamos entrar no barco. Já vai passar, só é um machucado. –

Percebi que era o Joseph. Fechei os olhos com força e deixei ele me levar.

Depois de pouco tempo, senti outras mãos me segurando e me puxando para cima. Provavelmente era o Sterling.

Depois que tudo se acalmou e eu me senti deitada no chão eu abri os olhos e coloquei a mão em cima da ferida. Olhei e vi que ainda sangrava.

- Calma, Demi, só foi um machucado, eu vou cuidar disso! – Ouvi o Sterling dizer. Olhei para direção da voz dele e o vi procurando alguma coisa, provavelmente o kit de primeiros socorros. Depois eu olhei em volta e vi o Joseph em pé olhando para mim e para o machucado.

Poucos segundos depois Sterling veio até a mim e falou.

- Não vai doer! Eu só vou limpar, o que teve que doer já doeu, porque você estava no mar e a água salgada já entrou bastante ai, até já parou de sangrar mais do que provavelmente estava antes. – Ele começou a limpar a ferida e falou. – Não foi tão fundo assim, ele só rasgou um pouco a sua pele, por isso que deve ter sangrado bastante.

Ele continuou limpando e falou.

- Demi, talvez possa arder só um pouquinho agora, mas eu tenho que passar ele remédio. –

- Ok, não tem problema. – Eu falei baixo e fraco, pela primeira vez.

Ele passou o remédio e ardeu só um pouquinho, provavelmente porque eu já estava na água do mar, como ele disse antes, e o que tinha que arder já ardeu antes.

Ele fez o curativo na minha perna e disse.

- Pronto você só não pode se esquecer de trocar o curativo.

- Ok. – Depois eu fui tentar me levantar, mas tive um pouco de dificuldade por causa da perna, já que por causa do machucado ela ficou meio dormente.

Fui até uma parte de sentar da lancha e fiquei sentada lá, depois o Sterling foi até a “cabine” da lancha e foi pilota-la em direção à ilha. Alguns minutos depois eu chamei o Joseph e perguntei.

- Como você me achou como você sabia que eu estava machucada?

- Ah, você começou a demorar, mas eu disse tudo bem, você é lerda mesmo, eu queria subir logo junto com você por isso não tinha subido ainda. Mas começou a demorar demais e eu vi sangue vindo à minha direção, dai eu resolvi te procurar pra ver o que tinha acontecido e te achei.

- Ah... Obrigada, não sei o que seria de mim se não fosse por você. – Eu disse com a voz fraca e baixa. Ele deu de ombros e se distanciou de mim novamente.

Revirei os olhos. Joseph nunca mudaria. Ele poderia me ajudar ou até mesmo ser gentil, fazer os joguinhos dele em algum momento, mas logo depois voltaria ser aquele mesmo Joseph irritado, chato e idiota de sempre.

Depois disso eu resolvi entrar um pouco e ficar na cabine junto com o Sterling. Levantei e fui andando devagarzinho, mancando um pouco enquanto eu ia até a cabine. Entrei na cabine e falei.

- Oi, Sterling, posso ficar um pouco aqui? –

- Claro Demi! Sem problemas. –

Depois eu fui até um “banquinho” que tinha ali e me sentei, fiquei de lá observando Sterling dirigir a lancha em direção à ilha. Como estávamos em uma lancha à parte da cabine era praticamente aberta, por causa disso eu fiquei olhando o mar mesmo estranho dentro dela. E não demorou muito a ilha foi ficando cada vez mais perto até que chegamos.

Deixamos a lancha no porto e na hora de descer dela Sterling me ajudou, já que Joseph não estava nem ai para mim.

Sterling foi guiando a gente e mostrando alguns lugares, tirei algumas fotos enquanto ele ia apresentando algumas coisas. Íamos andando devagar, não só por causa da minha perna, mas também porque queríamos (mais eu do que Joseph) apreciar as coisas que tinham ali.

Quando deu mais ou menos umas 15:30 ficamos com fome, deu confusão, porque ao mesmo tempo que Joseph queria ir em uma lanchonete normal, em que servia pizza e etc., eu queria ir em uma lanchonete que servisse alguma coisa diferente, que fosse mas comum da região. No fim Joe acabou indo sozinho para a lanchonete que ele queria e eu fui com o Sterling para a típica.

- Ster, não se importe como eu e o Joe estamos, todas essas confusões e tudo mais. Ok? – Eu falei com ele depois de nós termos chegado ao restaurante e termos feito o nosso pedido.

- Tudo bem, mas desculpe falar, você não parece estar feliz ao lado do Joe. – Ele falou com uma expressão triste.

- Ah... Isso é verdade, mas eu estou começando a tentar não ligar para isso. Você deve não estar entendendo isso muito bem, mas é porque fomos forçados a nos casar. – Eu falei olhando para a mesa, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e deixando as mãos em cima do meu colo.

- Ah... Sinto muito. – Ele falou com a mesma expressão, eu olhei para ele e falei. –

- Que nada, não tem nada, só vamos esquecer esse assunto ok? – Eu perguntei olhando para ele.

- Ok. – Ele falou sorrindo.

Ficamos falando besteira até que a comida chegou e fomos lanchar. A comida era perfeita! Era bem simples, mas era muito boa, tinha um nome estranho mas era boa. E para acompanhar estávamos bebendo um refrigerante mesmo.

Terminamos, mas continuamos, mais um tempo conversando na mesa, mas um tempinho depois resolvemos ir embora. Sterling me ajudou a pagar a conta, já que ele havia almoçado junto também.

- Demi, você não se importa de eu ter lanchado com você e tudo mais né? Eu não podia fazer isso. – O Sterling falou preocupado.

- Tudo bem! – Eu falei.

- Vamos para onde agora? – Ele perguntou.

- Vou ligar pro Joe e veremos. – Eu falei tirando o celular da minha bolsa.

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Olá gente! Demorei não foi? Mas postei! Gostaram do capitulo? Eu queria que ele fosse o dobro, mas o que eu consegui foi isso =/ Eu acho que se eu tentasse fazer maior não postaria hoje.

Bom... Minhas “férias” vão começar daqui a duas semanas e essas duas semanas que faltam é só de provas, então não vou poder postar, eu queria que esse capitulo fosse o dobro do que está, mas não deu, mas quando minhas férias começarem eu vou postar mais rápido, ok?

ME DESCULPEM PELO ATRASO!!!!!

Até a próxima pessoal! Beijoooos. Ah, e se vocês quiserem dar uma passadinha lá no meu outro blog(que está a um tempo sem atualizar igual esse, por causa da escola, mas não está abandonado) aqui vai o link: